sábado, 30 de março de 2013


A história da educação e   da formação de profissionais habilitados para ensinar, no Brasil,   começou com os jesuítas, ordem religiosa que veio juntamente com   os colonizadores na tentativa de catequizar os índios. Em 1759 os jesuítas   foram expulsos do território brasileiro, na época eles mantinham   36 missões, 17 colégios e seminários, além de inúmeras   escolas de primeiras letras. Depois da saída da Cia de Jesus a educação   ficou durante quase um século estagnada, só então no Império   foram fundadas as primeiras escolas de formação de professores.
  Em   1934, Anísio Teixeira fundou o primeiro curso de nível superior   para professores e fundou o Instituto da Educação, no Rio de Janeiro,   então capital do Império.
  A maior contribuição   brasileira à pedagogia internacional foi a invenção de um   sistema de alfabetização de adultos aplicado no Rio Grande do Norte,   em Sergipe e em Pernambuco, por Paulo Freire em 1950.
Fragmento retirado do site:


Ao passar pelo vestibular e iniciar uma longa jornada de descobertas ao longo do curso superior, muitos estudantes começam uma intensa busca por estágio e posteriormente por emprego.
 Mas quando se trata do curso de pedagogia, uma grande camada de estudantes e curiosos é pega de surpresa ao saber que esse profissional não atua somente em ambientes escolares, mas, também em hospitais, empresas, ONGs e outros tipos de instituições.
Como estou no quinto período de pedagogia, essas indagações me levaram a pesquisar sobre o assunto juntamente com alguns colegas de curso. Pois queremos sanar essa e outras dúvidas para que não sejamos limitados enquanto profissionais.
No site Info Escola parte de uma matéria lista as funções e áreas de atuação do pedagogo, vejamos:
Para que o pedagogo exerça de forma satisfatória as suas funções, ele deverá trabalhar de maneira determinada, para que possa identificar a realidade de cada problema, solucionando-o de forma favorável, conseguindo assim resultados que auxiliem de forma eficiente o corpo docente. De acordo com o desenvolvimento de seu trabalho podemos salientar algumas funções, como seguem:
1) desenvolver projetos educacionais de modo a contribuir com a profissionalização e crescimento dos educadores.
2) liderar em sistemas educacionais, em níveis de coordenação, supervisão ou ensino.
3) implementar, planejar, e acompanhar a qualidade e o desenvolvimento do ensino.
4) auxiliar o corpo docente conferindo-lhe maior criatividade na aplicação das disciplinas, implementar técnicas de estudo, buscar a integração da escola com a comunidade.
5) organizar os métodos de ensino, sempre almejando inovar, formar grupos de professores competentes e motivados, tendo como conseqüência uma instituição de ensino moderna e referencial.
6) identificar áreas mais “fracas” ou com resultados pobres, entrando com medidas apropriadas para sanar tais problemas.
7) construir e qualificar equipes de ensino.
8) Orientar estudantes em processo de aprendizagem, utilizando-se de métodos psicológicos e pedagógicos.
9) Orientação vocacional, ou seja, orientar jovens na escolha da profissão
10) Desenvolver programas de treinamento empresarial em recursos humanos
11) Assessorar pedagogicamente em serviços de comunicação de massa (jornais, revistas, etc.) e difusão cultural ( museus, feiras)
12) Atuar no terceiro setor (ONG’S), na coordenação de programas em saúde, trânsito, meio-ambiente, etc.
Agora, você que já entendeu um pouquinho sobre o assunto e molhou os pés nesse mar de informações, vá em frente e mergulhe de cabeça para que você descubra as maravilhas que há no fundo desse mar!
Veja a matéria na integra:

quinta-feira, 28 de março de 2013


Apenas para complementar a entrevista com o Psicopedagogo Leandro Rangel de Souza, para que fique claro como se deu a sua formação em psicopedagogia:
Leandro cursou sua Graduação em Pedagogia na Universidade Iguaçu (UNIG), e fez um curso de Pós-Graduação na Universidade Cândido Mendes, em Psicopedagogia. Sendo assim, os alunos interessados nessa área deverão fazer uma Pós-Graduação.
Segue abaixo mais considerações de nosso entrevistado:

A especialização aconteceu por um dos motivos que mencionei na entrevista, que já tive dificuldades de aprendizagem na infância, então quando compreendi esse contexto, decidi entender esta prática e colaborar com outros tantos que vivem o que já vivi.
A Psicopedagogia, o curso, lhe dá direções para analisar as dificuldades e percebê-las dentro de um contexto de associações voltadas ao comportamento do aluno, onde técnicas de representações são apresentadas para que se possa coletar informações que indicam se sua observação está correta sobre o diagnóstico apresentado. Enfim, aprender a identificar as dificuldades, e as nomear é uma tarefa muito simplista, para um profissional que terá a responsabilidade de ser uma esperança para o sucesso escolar do aluno, e suprir as expectativas dos pais. Infelizmente é isso que vejo nos cursos, profissionais que estudam para identificar problemas e encaminhar para que outros possam "curar" os alunos. Contudo, ainda esbarram na dificuldade de aprenderem isso sem prática alguma. 
Não pense que estudei em Harvard Extension School, pois fiz na Cândido Mendes no projeto a Vez do Mestre, que não foi diferente. O diferente é a sua pesquisa, curiosidade, interesse, determinação e acreditar que você pode fazer diferente com a técnica da observação associada à lógica dos fatos.
Assim, descrevo minha especialização como uma porta aberta ao conhecimento e pesquisa, onde pude perceber que minhas experiências profissionais me levaram a fusionar técnicas e abordagens diferenciadas que me ajudaram a criar uma metodologia de atendimento com bons resultados e bases teóricas bem fundamentadas para atender um público cada vez maior de alunos com dificuldades de aprendizagem. Onde a grande maioria dessa clientela tem apenas uma desorganização interna com seus pensamentos, e outros que os pais vivem a vida dos filhos e não querem vivenciar nos filhos suas frustrações do passado. Então, não fiquem somente no que é apresentado em sala de aula, busquem ir além da sala de aula, usem os professores para tirarem dúvidas e não para criá-las, seja um bom estudante e não um bom aluno; o bom aluno tira boas notas e esta sempre tendo que rever suas aulas para lembrar, já o estudante aprende para sempre.
Espero ter sido claro e ajudado neste trabalho de grupo, estou disponível sempre que desejar. 
Um forte abraço e parabéns pela dedicação."

Novamente, nosso muito obrigado. Suas considerações foram de muita valia e engrandeceram sobremaneira o nosso trabalho. A forma como nos expõe a sua opinião de maneira clara e encorajadora, nos desperta cada vez mais o interesse pela profissão de Psicopedagogo.
Um grande abraço de todo o Grupo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Olá Pessoal, estive pesquisando e me encantei pela Pedagogia Hospitalar, acho que é uma área onde eu me sentiria muito bem para trabalhar.
Estou postando um pouquinho do que achei em neste site, e o endereço para que leiam na integra. 

          "O profissional que trabalha na área da saúde deve zelar pelo bem estar físico e psíquico do paciente. O pedagogo possui um papel muito importante vem conquistando seu espaço e a classe hospitalar é um desses espaços.
           Nos hospitais há crianças e adolescentes internados que muitas vezes perdem o ano letivo por permanecerem hospitalizados. O pedagogo neste espaço, tem papel fundamental dentro da educação, pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar.
          A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças ou adolescentes com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo de doença precisam de atendimento escolar diferenciado e especializado.  Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por um determinado espaço de tempo."

http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/o-papel-pedagogo-hospitalar.htm

Assista à esse vídeo, você vai conhecer um pouco sobre a importância do pedagogo hospitalar na vida dos pacientes:

domingo, 24 de março de 2013

Entrevista com o Psicopedagogo Leandro


Para iniciar nosso trabalho acadêmico, nosso grupo sugeriu a realização de uma entrevista com um Psicopedagogo com o objetivo de demostrar uma, dentre as diversas formas de atuação de um Pedagogo em contextos não escolares.

Primeiramente, muito obrigado por participar deste trabalho acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Disciplina Seminário 4.

Nome: Leandro Rangel de Souza
Profissão Atual: 2º Tenente da Força Aérea Brasileira.

  1. Fale-me da sua formação?
R.:  Fui formado numa Universidade particular na Baixada Fluminense (UNIG) e tive a oportunidade de aprender com doutores que trabalhavam em instituições renomadas no Rio. Por ter uma prática pedagógica antes da graduação pude absorver melhor todo fundamento pedagógico aplicado e assim aprimorar minhas práticas na área social onde trabalhava.

  1. Como surgiu o seu interesse por esta área?
R.: Por trabalhar como educador social no Terceiro Setor percebi a necessidade de crescer, tanto como pessoa, como profissional. O campus da UNIG era novo e perto de onde eu morava, e acabei cursando a graduação em Pedagogia de 2000 a 2003. Também escolhi habilitação em Administração Escolar já pensando em ter uma liderança e saber gerenciar documentos e pessoas.

  1. Como Psicopedagogo, qual seu principal campo de atuação?
R.:  Atuo como clínico em atendimentos semanais ao aluno e sua família, tendo uma abordagem que visa a área de desenvolvimento proximal, utilizando o estímulo cerebral junto com a programação neurolinguística, como uns dos pilares da minha estrutura de ação.

  1. Apesar de se falar muito em Psicopedagogia, sejam nas escolas, revistas, internet, muitos pais e pessoas que não são da área ainda confundem o seu real significado. Como você definiria para eles a Psicopedagogia?
R.:  Uma ação conjunta entre a Psicologia, que observa os comportamentos a partir de um estímulo devolvendo ao paciente estas observações para uma consciência, e percepção do seu “eu”, sua participação social; e a Pedagogia que desenvolve metodologias  adequadas ao paciente capazes de despertar a sua aprendizagem através de atividades prazerosas fazendo-o buscar sempre mais a essência do saber.

  1. A escola tem aceitado este novo profissional em quadro de recursos humanos?

R.:  Não tenho conhecimento, mas é possível, pois o Psicopedagogo Institucional pode atuar sim no RH aplicando atividades e testes que busque avaliar novos profissionais e traçar perfis desejáveis a Escola ou Empresa, assim como realizar atividades periódicas com os funcionários para avaliar o nível de satisfação em suas relações intra e interpessoais, tanto profissional como pessoal.           

  1. Como você vê os novos cursos de Psicopedagogia que surgem com grande intensidade em diversas instituições? Acredita que estão conseguindo capacitar pessoas para o trabalho da Psicopedagogia?
R.:  Ainda continuam com muita teoria e pouca prática efetiva que dê ao profissional Psicopedagogo capacidade de atuar com convicção e certeza do que aprendeu. Pela experiência com estagiários (as), todos se sentem inseguros e confusos, pois não conseguiram organizar todas as informações que receberam para uma aplicação consciente. Como estudo prático em consultório, o Hemisfério direito consegue bloquear o esquerdo, ou seja, o emocional pára o racional, por isso que na hora da prática ficam nervosos (as) e não conseguem conciliar a teoria com a prática. Os alunos precisam entrar no curso sabendo da estrutura de intervenção (como funciona), depois suas percepções vão sendo trabalhadas e a aprendizagem efetiva se constrói para não mais se perder; por terem uma ideia fixa, tudo que é apresentado se torna sabedoria que se desenvolve ajudando na prática, pois o cérebro identifica a ação e associa com a teoria já observada, dando habilidade para a intervenção consciente.

  1. Quais as maiores dificuldades enfrentadas pelo psicopedagogo que inicia sua carreira?
R.:  Tudo que falei anteriormente são as maiores dificuldades, pois todos querem ter seu consultório e ganhar dinheiro. Estão certos! No entanto, esquecem da parte organizacional que está em torno da prática      Psicopedagógica. É preciso saber organizar sua empresa, seu tempo de atendimento, formas de pagamento, contato com as escolas, materiais que precisam para estimular a aprendizagem do aluno e como lidar com responsáveis que muitas das vezes são seus maiores inimigos, no que diz respeito ao seu trabalho com o aluno. Muitos pais questionam e demoram a confiar em você e no seu trabalho, por isso é essencial que se crie uma estrutura de ação que tenha passo a passo do que se pretende fazer com o aluno. É como se fosse um documento onde está tudo que você pensa e realizará na prática de atendimento, por exemplo: 
       Quais são suas abordagens teóricas?
       O que elas interferem no desenvolvimento do aluno? 
       Porque o tempo de atendimento é este que você determinou? 
     Tudo precisa ser escrito para que seja estudado e aprendido para ser repassado aos responsáveis com firmeza e confiança daquilo que você acredita. Ter esta estrutura organizacional é, ou será, a maior dificuldade no início da carreira, mas agora acredito que já estão preparados com essas dicas!

  1. Qual o principal desafio da Psicopedagogia hoje?
R.:  Ser uma profissão regulamentada e ter sua própria identidade, não sendo praticada como Psicologia, Pedagogia, Fonoaudiologia, Psiquiatria ou Neurologia. É um conjunto e não algo isolado. Esse é um desafio para os cursos em especial, quebrar paradigmas e gerar realmente uma nova ciência que entende a alma e o cognitivo dos alunos, proporcionando prazer em aprender.

  1. Apesar dessa categoria não estar ainda regularizada, percebemos uma grande procura pela profissão. Você acredita que esta busca se dá pelo resultado positivo que a Psicopedagogia vem obtendo seja na clínica ou na instituição, ou existem outros fatores que possam influenciar nesta procura?
R.:  Não vejo tantos resultados, até por que não tem tantos atuantes nos dias de hoje, talvez pela insegurança que sentem ou por realmente não saberem trabalhar. Acredito que a procura se dê pelo fato de se observar muitos casos de dificuldades de aprendizagem, ou até ter vivido isso, onde procuram o curso para tentar fazerem algo para ajudar e compreender (os outros ou a si mesmo). Infelizmente os resultados não são bons por tudo que já falei até agora, formações imensas e com pouca prática efetiva.

  1. O que é fundamental na atuação psicopedagógica?
R.:  Entender o funcionamento do cérebro e suas reações aos estímulos externos; leitura de experiências de outros profissionais; um bom estágio com um profissional que realmente de sequência de atendimento até a conclusão com resultados positivos, e que tenha prática de criação de atividades associadas a abordagem teórica para uma construção consciente de suas intervenções.


               Muito obrigado pela entrevista. Esperamos que tenha sido bastante esclarecedor para os leitores no nosso Blog, assim como foi bastante esclarecedor e prazeroso para nós.

Foi uma ótima oportunidade de falar sobre o que eu faço e acredito. Muito obrigado por isso!